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Geração Eólica 19/02/2014 Fonte: André Borges - Valor Econômico.

O governo decidiu aliviar a pressão sobre as usinas eólicas e suspendeu as regras impostas sobre a capacidade de geração desses empreendimentos. A decisão, tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), diz respeito à oferta de energia que essas usinas tinham de garantir nos horários de pico de consumo do país.

Pelas regras do setor elétrico, qualquer gerador, seja qual for a fonte de energia, é obrigado a ter uma reserva de geração em sua estrutura. Essa margem de segurança funciona como um "seguro", que pode ser acionado para garantir a oferta, se necessário. No caso das eólicas, valia a mesma condição imposta às hidrelétricas, ou seja, cada parque eólico tinha de garantir que possuía, em sua estrutura, uma energia equivalente a 1,5 vez a sua geração lançada no sistema. Se não tivesse condições de garantir essa margem de segurança, era obrigada a buscar essa geração extra no mercado, para repor a diferença. Além disso, seria multada por não cumprir uma regra estipulada em contrato.


Há menos de três semanas, a Aneel suspendeu a exigência sobre as eólicas. Com a decisão, as usinas de vento estão isentas de multas e não têm mais obrigação de contratar energia de reposição.

"Foi uma decisão importante. Não estamos pedindo ausência de regras, mas elas têm que respeitar a natureza da fonte. O comportamento do setor eólico é diferente dos demais", diz a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Élbia Melo. "Estavam exigindo uma apólice de seguro muito acima do que é necessário e viável."

A energia dos ventos passou a participar dos leilões do governo em 2009. Eram os chamados leilões de reserva, que se baseavam em condições privilegiadas em relação ao leilão tradicional. A partir de 2010, no entanto, as eólicas começaram efetivamente a vender energia para as distribuidoras, nos leilões do mercado regulado de energia e, com isso, passaram a seguir as regras impostas aos demais. Os contratos assinados pelas empresas chegavam a exigir, por exemplo, que cada parque eólico deveria garantir uma capacidade máxima de energia entre 19h e 22h, diariamente.

Só no ano passado, quando os primeiros parques eólicos começaram a entrar em operação efetiva, é que o governo percebeu que não dava para exigir que o vento soprasse mais forte em determinado horário do dia. No fim de 2013, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) chegou a alertar que pelo menos quatro parques eólicos seriam multados por não terem condições de garantir a capacidade total contratada.

O alerta resultou em uma série de reuniões entre agentes do setor e do governo, em dezembro. Agora, para aliviar a tensão, a Aneel suspendeu a aplicação das multas. Ficou decidido que o tema será novamente debatido, para estabelecer uma medida específica para o setor.
Procurada pelo Valor, a Aneel não comentou o assunto.
"Nós ainda estamos construindo um processo de regulação de energia no Brasil. Por isso, os engenheiros acabam aplicando regras de outros setores nas eólicas", comenta Élbia. "É preciso ficar claro que a energia contratada está sendo efetivamente entregue. O que está sendo discutido é o excedente nos horários de pico", diz a presidente da Abeeólica, acrescentando que "a decisão mantém adequado o sinal de investimento no setor".

Em 2013, segundo dados da associação, os parques eólicos venderam ao mercado 45% da capacidade instalada, com entrega efetiva de 53%. No anterior, a capacidade vendida foi de 42%, mas 54% da geração chegou a ser comercializada.

O setor fechou o ano passado com 142 parques eólicos espalhados no país e potência total de 3,46 mil megawatts (MW), o que corresponde a 3% da matriz energética nacional. A partir dos projetos eólicos já contratados, as eólicas chegarão a 11,1 mil MW daqui três anos, praticamente a mesma potência da hidrelétrica de Belo Monte, que está em construção no rio Xingu, no Pará.
Governo muda regras para usinas eólicas. notícia
Gás 05/11/2013 Fonte: Valor Econômico - GREGORY ZUCKERMAN.

Os especialistas continuam errando. E os excêntricos continuam acertando.
Nos últimos cinco anos, dois eventos chocaram e transformaram os Estados Unidos. Em 2007 e 2008, o mercado imobiliário desmoronou e o sistema financeiro entrou em colapso, causando trilhões de dólares em prejuízos. Quase na mesma época, alguns exploradores pouco conhecidos começaram a extrair quantidades significativas de petróleo e gás das formações de xisto dos EUA. O país, que corria o risco de ficar sem combustível, agora está a caminho de ser o maior produtor do mundo.
O que mais surpreende sobre esses dois eventos é o fato que poucos especialistas os previram — e que um grupo de improváveis forasteiros de alguma maneira os estimaram. Os presidentes do Federal Reserve, Alan Greenspan e Ben Bernanke, não conseguiram prever a crise financeira. Altos executivos dos bancos foram pegos de surpresa. E grandes investidores como Bill Gross, Jim Chanos e George Soros não conseguiram antecipar totalmente a retração econômica.
Os grandes vencedores foram pessoas como John Paulson, um especialista em fusões e aquisições que só começou a pesquisar o mercado imobiliário em 2006 e bateu o recorde de US$ 20 bilhões em ganhos para seu fundo de hedge. Jeffrey Greene, um playboy de Los Angeles, ganhou US$ 500 milhões prevendo os problemas no setor imobiliário.
Em 2006, Andrew Lahde era um desempregado de 35 anos vivendo num apartamento de um dormitório. Então, ele ganhou dezenas de milhões de dólares apostando contra hipotecas de alto risco. Michael Burry, médico com síndrome de Asperger que virou investidor, fez o mesmo.
Wall Street fala sobre a importância de nadar contra a maré. Mas em 2007, a maioria acreditou que o Fed não deixaria o mercado imobiliário desmoronar ou que o boom iria continuar.
Menos conhecida é a história da transformação do setor de petróleo dos EUA, que pegou os gigantes da indústria quase totalmente de surpresa. No começo dos anos 90, um ambicioso executivo da Chevron chamado Ray Galvin formou um grupo para perfurar as formações de xisto nos EUA. Sua equipe foi ridicularizada por céticos. A Chevron acabou desistindo do projeto e redirecionou recursos para o exterior.
A Exxon Mobil também fracassou em prestar atenção nessas formações rochosas — apesar de sua sede em Irving, no Texas, estar em cima de uma enorme formação de xisto. Ela acabou pagando US$ 31 bilhões por uma empresa menor que é pioneira na extração de xisto.
"Eu seria desonesto se dissesse que previmos tudo isso porque, francamente, não o fizemos", disse Rex Tillerson, presidente do conselho e diretor-presidente da Exxon Mobil, em entrevista no ano passado.
Em 2003, Alan Greenspan alertou que os poços de gás natural dos EUA iam secar e pediu ao Congresso que apoiasse a construção de instalações caras para a importação do gás. Os investidores renomados Warren Buffett e Henry Kravis gastaram um valor recorde em 2007 na compra de uma empresa de eletricidade, apostando que a escassez de gás natural aumentaria os preços. Em vez disso, os EUA têm hoje tanto gás natural barato que está pronto para exportá-lo. O país está conseguindo extrair 7,9 milhões de barris de petróleo por dia, um aumento de mais de 50% desde 2006 e o maior volume em quase 25 anos.
A revitalização do setor energético dos EUA veio de um grupo de exploradores que descobriu técnicas para o fraturamento hidráulico (ou fracking, em inglês) que permite perfurar o xisto e outras rochas horizontalmente. Muitos desses homens trabalhavam à margem da indústria, alguns sem diplomas universitários ou vasta experiência em perfuração, geologia ou engenharia.
No fim dos anos 90, George Mitchell, filho de um criador de cabras grego, dirigia uma empresa de extração de gás natural de médio porte, em Houston. Com produção da empresa diminuindo e preço das ações em queda, Mitchell, de 79 anos, tinha acabado de ser diagnosticado com câncer e sua esposa estava nos estágios iniciais da doença de Alzheimer. Em quase duas décadas, sua equipe não tinha conseguido extrair gás natural suficiente das formações de xisto da Mitchell Energy. Mas, em 1998, um de seus engenheiros finalmente descobriu como fraturar corretamente o xisto, deslumbrando colegas e concorrentes maiores e dando início à revolução energética americana.
Harold Hamm cresceu pobre numa cidade pequena em Oklahoma. Ele começava o ano letivo da escola em dezembro, quando ficava muito frio no hemisfério norte para colher algodão, e começou a sua carreira limpando tanques de petróleo. Nos últimos seis anos, Hamm e sua empresa descobriram tanto petróleo na Dakota do Norte, que hoje sua fortuna está avaliada em US$ 14 bilhões. Aubrey McClendon e Tom Ward, de Oklahoma, eram especialistas em arrendamento de terras. Hoje, eles conseguiram construir a segunda maior produtora de gás do país, ao liderar a extração em poços de xisto. Charif Souki, um imigrante libanês dono de restaurante que sabia mais sobre comida árabe que de fracking, hoje controla a Cheniere Energy, empresa do Texas que deve se tornar a primeira exportadora de gás dos EUA em território contínuo.
É arriscado contrariar a sabedoria convencional e muitos inconformistas das finanças e da indústria de petróleo falharam ao fazê-lo. Mas o excessivo cuidado corporativo também têm custos. Na próxima grande revolução empresarial, será mais inteligente apostar mais uma vez em sonhadores teimosos e extravagantes.
Zuckerman é reporter especial do The Wall Street Journal e autor do livro "The Frackers: The Outrageous Inside Story of the New Billionaire Wildcatters" (em tradução livre, Os frackers: a escandalosa história dos novos e bilionários exploradores de petróleo), que está sendo lançado hoje nos EUA pela Portfolio/Penguin. Ainda não há previsão para a publicação do livro no Brasil.
Os sonhadores que previram o sucesso do gás de xisto nos EUA. notícia
Matriz Energética 18/02/2014 Fonte: O Estado de S.Paulo

Entre 2011 e 2035, a matriz energética global mudará muito, com aumento da participação de fontes renováveis de energia e redução de fontes não renováveis, como petróleo, gás, carvão e urânio, segundo o relatório World Energy Outlook 2013, da Agência Internacional de Energia (AIE), um organismo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Enquanto buscam antes de tudo a "modicidade tarifária" - objetivo quase impossível, em face do custo fiscal da política de subsídios aos consumidores, e não aos produtores, que onera as contas públicas -, as autoridades brasileiras enfrentam um duplo risco, pois o País não está explorando com mais eficiência as reservas de petróleo nem aumentando mais celeremente a participação de fontes renováveis na matriz energética nacional.
O mundo, em 2025, conforme as projeções da AIE, consumirá quase 15% menos de petróleo e 12% menos de carvão, mas o peso do gás aumentará 11% e o da energia nuclear, 25%. Já as fontes renováveis (bioenergia, energia hídrica e outras) passarão de 13,21% da matriz energética para 17,59%, crescimento muito elevado, superior a 33%.
No Brasil, com projeções menos distantes (até 2022), cairá o peso de petróleo e derivados (quase 10%) e de carvão (10,1%), mas crescerá expressivamente a participação de gás (40%) e de urânio (15%). O aumento da participação de derivados de cana-de-açúcar e outras energias renováveis mal compensará a diminuição do peso da energia hídrica na matriz (-11,4%) e da lenha e carvão vegetal (-24,3%).
Há questões relevantes de política energética, que o governo Dilma Rousseff precisaria considerar.
Entre essas questões, a de que o Brasil precisa acelerar a extração de petróleo, obtido em maior abundância em águas rasas, e não no pré-sal, pois a commodity continuará ocupando o primeiro lugar entre as fontes de energia locais.
Segundo, notou o especialista José Goldenberg em artigo no Estado, ontem, o País foi negligente com a necessidade de construir reservatórios com capacidade de armazenar energia (sob a forma de água), e agora depende do regime de chuvas. Ou seja, depende de geração térmica. E o País já poderia obter bem mais energia de fontes como cana-de-açúcar e eólica, em que os investimentos foram feitos. Mas não há linhas de transmissão para a energia eólica.
O risco de racionamento revela equívocos da política energética.
Mudanças previstas na matriz energética global. notícia
Mercado de Energia - Suprimento 19/02/2014 Fonte: Folha de SP.

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, informou ontem que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que reúne as principais autoridades do governo para o setor, decidiu na última semana que importará gás com ajuda da Argentina e ligará a usina térmica de Uruguaiana.

A medida faz parte de um esforço do governo para complementar a geração térmica no país, que vem auxiliando o fornecimento de luz enquanto o nível dos reservatórios segue baixo, por falta de chuvas.
No ano passado, a usina também foi utilizada em situação semelhante, emergencial, em janeiro e fevereiro.
Uruguaiana estava desligada desde 2008 e, por ser ativada no ano passado, recebeu um ressarcimento superior a R$ 250 milhões.

Neste ano a geração de Uruguaiana deve ficar em 250 megawatts médios. O funcionamento foi aprovado por 60 dias --de março e abril. Os gastos não foram informados.
Para que funcione, segundo o secretário Zimmermann, será necessário aplicar o mesmo sistema do ano passado, ou seja, o Brasil importa GNL (gás natural liquefeito), ele passa por processo de regaseificação na Argentina e vem para o país por meio de um gasoduto.

A frente fria vinda da Argentina, que trouxe chuva para as regiões Sudeste e no Sul no fim de semana, não conseguiu conter a diminuição no nível dos reservatórios das hidrelétricas. O nível de armazenamento voltou a cair na segunda-feira na região Sul.
A quantidade de água nas reservas da região ficou em 42,5% da capacidade máxima, queda de 0,5 ponto percentual em relação ao domingo.
Governo decide importar gás e ligar usina térmica de Uruguaiana. notícia
Geração 22/01/2014 Fonte: Rodrigo Polito - Valor Econômico.

O nível de armazenamento das hidrelétricas do Nordeste alcançou 42,5% de acordo com relatório diário do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Com isso, o volume de estoque das usinas da região ultrapassou o das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste, que concentram 70% do total de acumulação do país e que registraram ontem 41,5% de armazenamento.

De acordo com informações do operador, o nível de estoque das usinas do Nordeste acumula uma alta de 8,2 pontos percentuais desde o início do ano. Por outro lado, o volume nas hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste está em queda de 1,7 ponto percentual desde o primeiro dia do mês de janeiro.

Apesar de ser considerado baixo para essa época do ano, o volume de acumulação dos reservatórios das duas regiões está acima do observado na mesma época do ano passado. Em 20 de janeiro de 2013, as usinas do Nordeste estavam com 29,8% de acumulação, enquanto as hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste marcavam 33,3% de estoque.

A expectativa do órgão é que os reservatórios das duas regiões cheguem ao fim de janeiro com o mesmo nível de armazenamento, de 43,1%. Os valores são bem inferiores aos previstos pelo ONS no início do ano. Na ocasião, o operador trabalhava com a previsão de alcançar 57,9% nos reservatórios das usinas do Nordeste e atingir 52,7% nos lagos das usinas hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste.

Ainda de acordo com o ONS, as hidrelétricas da região Sul estão na cota de 65%, com alta acumulada de 7,3 pontos percentuais em janeiro. As hidrelétricas da região Norte do país também registram crescimento neste mês - 9,2 pontos percentuais - e marcam atualmente 55,4% de armazenamento.

O relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico também apontou que foi registrado recorde de carga na região Sul, de 16.194 megawatts (MW), às 14h31 de ontem. O recorde anterior havia sido registrado em 1º de fevereiro de 2013, quando foi alcançada carga de 15.703 MW.
Nível de reservatórios sobe no Nordeste e cai no Sudeste. notícia